Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Blanc, Fernanda Calmon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27376
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Resumo: |
A endometrite representa um desafio na medicina reprodutiva equina e grande prejuízo econômico, com descarte de animais devido aos quadros de subfertilidade e infertilidade. O Staphylococcus aureus é frequentemente isolado em culturas bacterianas de útero de éguas que, quando mais suscetíveis, apresentam dificuldade em debelar a infecção que pode se tornar persistente, levando à resistência de microrganismos aos antimicrobianos. O ozônio é um gás que possui alto potencial oxidativo e promove a destruição de espécies microbianas sem causar resistência, podendo ser, portanto, uma alternativa eficaz no tratamento endometrite equina. Este estudo in vitro teve como objetivo testar diferentes formas de utilização do gás oxigênio-ozônio para avaliar seu efeito antimicrobiano e antibiofilme em culturas microbianas de Staphylococcus aureus. Nos quatro experimentos, foram utilizados sistemas fechados de ozonização e a mistura dos gases oxigênio e ozônio foi obtida do Ozone&Life. No experimento 1, o caldo nutriente TSB com a cultura bacteriana foi borbulhado com gás na concentração de 70μg/mL para avaliar a atividade bactericida sobre a cepa em estado planctônico em diferentes tempos de exposição. No Experimento 2 a suspensão bacteriana foi adicionada à solução Ringer com Lactato após ser ozonizada por 10 minutos a 70μg/ml, e, desta mistura, eram retiradas alíquotas, em intervalos 1, 5, 10, 15 e 30 minutos, para a avaliação do efeito bactericida do fluido ozonizado sobre S. aureus em estado planctônico nos tempos determinados. No experimento 3, alíquotas de 0,1 mL de culturas foram inoculadas em placas de ágar TSB e incubadas por 24 h a 37 oC, em seguida essas placas foram expostas ao gás oxigênio-ozônio durante 10 minutos, as concentrações de 19 e 41 μg/mL tiveram efeito bactericida, e aos 20 minutos, além destas, a concentração de 10 μg/mL também foi efetiva sobre a cepa no estado planctônico. No experimento 4, a avaliação da atividade do gás oxigênio-ozônio sobre o biofilme maduro de S. aureus na placa de 96 poços, que foi exposta a concentrações de 19, 41 e 70 μg/ml., com tempo fixado em 10 minutos. Um efeito antibiofilme foi observado em todas as concentrações. Assim, neste estudo in vitro, foi possível identificar que o uso do gás oxigênio-ozônio apresentou efeito bactericida sobre Staphylococcus aureus e também foi capaz de interferir em seu biofilme já formado. Além disso, foi observado que a administração a solução de Ringer com Lactato ozonizado apresentou efeito bactericida sobre desta cepa bacteriana no estado planctônico. |