Alterações clínicas e laboratoriais em felinos domésticos (Felis catus) com pancreatite
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/24646 http:dx.doi.org/10.22409/MPV-CV.2021.m.12894115733 |
Resumo: | O pâncreas é um órgão situado próximo a porção cranial do abdômen, sendo glândula mista constituída de uma porção exócrina e uma endócrina. A pancreatite é o distúrbio do pâncreas exócrino mais comum em gatos. Animais de ambos os sexos e de qualquer raça, escore corporal ou idade podem desenvolver pancreatite. A etiologia é desconhecida na maior parte dos casos, sendo comumente classificada como uma doença idiopática. O diagnóstico é considerado um desafio, sendo realizado utilizando histórico, anamnese, exame físico e sinais clínicos, e exames complementares. O hemograma e as bioquímicas são exames que podem sugerir o diagnóstico da pancreatite, auxiliar no prognóstico, no tratamento e em diagnósticos diferenciais. O objetivo geral foi avaliar alterações clínicas e laboratoriais em gatos com pancreatite. Os objetivos específicos foram descrever as principais alterações clínicas de gatos com pancreatite; descrever as principais alterações do hemograma de gatos com pancreatite e comparar com os resultados de animais saudáveis; e descrever as principais alterações do exame bioquímico de gatos com pancreatite e comparar com os resultados dos saudáveis. Foram realizadas análises das amostras de sangue de 30 felinos (13 controle e 17 pancreatite), de qualquer idade, sexo e raça para hemograma e bioquímica. Foram analisados dados clínicos (idade e peso), parâmetros hematológicos (eritrócitos, hemoglobina, hematócrito, leucócitos, eosinófilos, segmentados, linfócitos, monócitos e plaquetas) e os parâmetros bioquímicos (ureia, creatinina, alanina aminotransferase, fosfatase alcalina, proteína total, albumina, globulina e glicose). Foi realizada a análise estatística comparando esses dados entre os dois grupos. Houve diferença significativa nos parâmetros de idade, eritrócitos, hemoglobina, hematócrito, eosinófilos, segmentados e albumina, indicando que há diferença entre os animais do grupo controle e pancreatite. As conclusões desse trabalho indicam que anorexia e letargia são os principais sinais clínicos em gatos com pancreatite, acompanhados de desidratação e dor abdominal com principais alterações no exame físico. Nos exames laboratoriais, anemia, eosinopenia, linfopenia, hipoalbuminemia e o aumento de ureia, ALT, FAL e glicose são as alterações mais frequentes. |