Estado nutricional, tempo assistindo televisão e atividade física de escolares do ensino fundamental do município de Niterói, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Vasconcellos, Marcelo Barros de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9208
Resumo: As evidências científicas apontam para um aumento substancial na prevalência do sobrepeso / obesidade em todos os continentes do mundo. Inicialmente observada em adultos, o aumento da obesidade, começa a ser, cada vez mais, observada em crianças e adolescentes. A inatividade física e as atividades passivas parecem ser os componentes de estilo de vida que mais necessitam ser investigados atualmente. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional, o tempo assistindo televisão e a atividade física de escolares da rede pública de ensino fundamental de Niterói, Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo transversal, em amostra probabilística de alunos das 12 escolas da rede de ensino municipal de Niterói, selecionada em dois estágios (turmas e alunos) e estratificada por escola. Nesse universo, medidas antropométricas foram obtidas, junto com informações sobre as características de assistir televisão e praticar atividade física, por questionário, na própria escola entre setembro e dezembro de 2010. O total da amostra (n=328), quando expandida, representa os 4.546 adolescentes de 10 a 18 anos. O estado nutricional foi determinado segundo critérios da Organização Mundial da Saúde, utilizando o índice de massa corporal para idade (IMC-I) e a estatura para a idade. Os resultados mostraram que 18,1% dos adolescentes estavam com sobrepeso, 7,3% com obesidade e 100% possuíam televisão em casa, com média de 2,3 aparelhos por residência. Foi identificado que 63,7% dos escolares não têm ninguém controlando o tempo de televisão, em quem sobrepeso e obesidade foi mais prevalente. Relativamente às atividades diárias realizadas pelos adolescentes, constatou-se que em primeiro lugar ficou “caminho pouco ou realizo atividades leves” (28,0%). Quase o triplo dos meninos realizavam atividades intensas em relação às meninas (34,8% vs 13,5%) e as meninas caracterizaram suas atividades diárias em atividades mais sedentárias do que os meninos (29,0% vs 17,7%). Pode-se concluir que a obesidade dos jovens de Niterói chegou a patamares que requerem intervenção imediata. O estado nutricional dos escolares teve baixa associação com tempo total semanal usando computador e de tela e não se associou com tempo assistindo televisão