Análise da vigilância pós-comercialização realizada por farmacêuticos no município de Niterói

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Marcolino, Paula Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5919
Resumo: A vigilância pós-comercialização realizada através da notificação de eventos adversos (EA) e de queixas técnicas (QT) por profissionais de saúde e pela população, possibilita a proteção à saúde na medida em que origina o aperfeiçoamento do conhecimento sobre os efeitos de um determinado produto, proporcionando maior garantia da segurança e da qualidade dos mesmos. O objetivo deste estudo transversal com caráter descritivo foi investigar a prática da vigilância pós-comercialização de medicamentos entre farmacêuticos que atuam em farmácias comunitárias do município de Niterói pela utilização do sistema NOTIVISA. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro da UFF. A metodologia utilizada foi a aplicação de um questionário estruturado para farmacêuticos do município e de outro questionário em usuários de medicamentos. O estudo teve duração de 1 mês e contou com a participação de 181 pessoas, dentre elas 61 farmacêuticos e 120 usuários. O resultado demonstrou que os farmacêuticos têm conhecimento sobre a ferramenta NOTIVISA, mas têm dúvidas na sua utilização devido à ausência de treinamento para tal. Além de receberem poucos casos suspeitos de eventos adversos a medicamentos, raros são notificados. Há ainda muitas barreiras para a efetivação do profissional no mercado, principalmente o reconhecimento no trabalho do farmacêutico por parte da população, a falta de tempo para prática da atenção farmacêutica e a melhor capacitação do profissional. O baixo percentual de notificação no NOTIVISA demonstra que, são necessárias intervenções educativas como forma de aumentar as notificações e colaborar desta forma, para uma saúde de melhor qualidade