Trabalho do assistente social no componente técnico social: experiências no âmbito do programa habitacional minha casa minha vida (FNHIS) de 2011 a 2017, na zona oeste do estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Veiga, Simone Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23323
Resumo: A presente dissertação, inserida na linha de pesquisa Serviço Social, Políticas Públicas e Formação Profissional do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), Realizamos, uma pesquisa bibliográfica e documental com fontes primárias e secundárias, alem dos registros profissionais realizados ao longo da experiência de campo. Os dilemas pertinentes ao sentido da moradia na lógica de reprodução e produção da vida são problematizados neste estudo, assim como, as novas conformações da Política de Habitação de Interesse Social (PHIS) instaurada a partir da criação do Ministério das Cidades em 2003 e, de forma correlata, a política urbana, por serem inerentes. Estes elementos convocam o Serviço Social, como área de conhecimento, a apropriar-se desta forma de exclusão, além das respostas aplicadas a questão social, no âmbito das políticas públicas. Como resultado do confronto dessas reflexões, é de suma importância compreender o conjunto de relações que se estabelecem no movimento contraditório do capital. Por isso, assumimos uma postura de pensar e debater este espaço muito além da sua concretude, mais visualizar os seus movimentos e interfaces. Quando evidenciamos essas relações, queremos acenar que para entender as relações do mundo atual, é preciso tomar como parâmetro as novas e antigas formas de exploração principalmente em países periféricos como o Brasil. Por isso, verificamos que os objetivos, da forma como estão descritos, dificultam o planejamento de ações e sua avaliação, bem como favorecem a baixa eficiência no uso dos recursos públicos. Para situar nossa análise, tivemos certo cuidado em realizar um resgate das políticas federais de habitação social no Brasil até o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), com especial foco nas ações integrantes dessas políticas direcionadas a auxiliar na adaptação das famílias ao novo morar e promover seu desenvolvimento socioeconômico.