Educação permanente da equipe de farmácia que atua na assistência ao paciente vivendo com HIV/AIDS em um serviço ambulatorial universitário no estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gonçalves, Giselle de Fátima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25171
Resumo: Estudo desenvolvido no Mestrado Profissional de Ensino e Saúde cujo tema é a educação permanente para profissionais de farmácia que atuam no atendimento a pacientes com HIV/AIDS. Embora a eficácia do tratamento do HIV esteja bem estabelecida em relação ao controle da carga viral, um dos grandes desafios é a adesão ao tratamento. A farmácia pode ser considerada um setor estratégico em relação a isso, uma vez que o paciente frequenta o local ao longo do tempo. Neste espaço, a equipe de farmácia pode ter um papel fundamental no sentido de favorecer a adesão ao tratamento e orientar tais pacientes. Para isso, a equipe precisa saber agir e atuar nas diversas situações de seu dia a dia, de modo que a educação permanente pode ser um diferencial. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram: estruturar uma proposta educativa para equipe de farmácia em um serviço ambulatorial universitário no estado do Rio de Janeiro com foco em HIV/AIDS; analisar a concepção de EPS da equipe de farmácia; conhecer as atividades de educação permanente sobre HIV/AIDS vivenciadas pela equipe; identificar as principais dificuldades e problemas enfrentados diariamente pela equipe de farmácia no que tange a assistência à PVHA; priorizar estratégia educativa e assuntos demostrados como de maior importância pela equipe para serem trabalhados na EPS. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa que utilizou como instrumentos de coleta de dados a entrevista semiestruturada aplicada aos membros da equipe da farmácia. O cenário foi a farmácia ambulatorial do serviço ambulatorial universitário. A categorização e análise dos dados foram realizadas por meio da técnica de análise de conteúdo de Bardin. Os dados começaram a ser coletados após aprovação dos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições n.º 3.309.097 e n.º 3.239.740, respeitando-se a Resolução do Conselho Nacional de Saúde n.º 466/2012 e n.º 510/2016. Como resultado deste trabalho, percebeu-se que a educação permanente não é uma realidade entre a equipe e que muitos confundem o seu conceito com o de educação continuada. Foi verificado também a necessidade e o interesse da equipe em inserir a educação permanente no setor. A equipe escolheu a estratégia educativa a ser priorizada encontros/reuniões com a equipe - bem como os assuntos que consideram necessários, inicialmente. Como produto, elaborou-se um plano de Educação Permanente em Saúde buscando assim a sua potencialização entre equipe de farmácia, bem como a melhoria do serviço deste setor. Além dele, dois subprodutos foram elaborados: livro de registro de situações para Educação Permanente em Saúde e cartão de contato para médicos de unidades externas. A aplicação do plano foi iniciada demostrando potencial para estabelecimento da prática da EPS por meio dele. Devido à impossibilidade de encontros presenciais ocasionados pela pandemia, experimentou-se também encontros online, tendo boa aceitação da equipe. Espera-se que este trabalho e seus produtos sejam utilizados e/ou sirvam de modelo para prática da EPS e possam ainda contribuir para que novas pesquisas sobre prática de EPS direcionadas a profissionais de farmácia, que atuem com HIV/AIDS ou demais temas da área da saúde, sejam realizadas.