Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santa Helena, Aluizio Antônio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11906
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Resumo: |
Introdução: A qualidade de vida de pacientes vivendo com HIV pode ser influenciada por uma série de fatores. Mulheres pertencentes a este grupo possuem particularidades que despertam o interesse da comunidade científica, uma vez que trazem em si subjetividades que estão além das questões de ordem clínica. Objetivo: Identificar o perfil sexual e psicossocial de usuárias de um hospital público no Estado do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo seccional com a aplicação de um roteiro semiestruturado em forma de entrevista em 70 mulheres infectadas pelo HIV usuárias de um serviço de infectologia de um hospital público no Estado do Rio de Janeiro no período de abril de 2012 a março de 2013. Resultados: A média de idade das participantes foi de 34,9 anos (DP= ± 11,2). Mais da metade das mulheres 55 (78,6%) adquiriu a infecção por via sexual, entre solteiras 27 (38,6%) e casadas/união estável 29 (41,4%), sendo 68 (97,2%) de orientação heterossexual e 42 (60%) relatou possuir vida sexual ativa. O grau de instrução/escolaridade mostrou que 36 (51,4%) das pacientes possuíam o ensino fundamental incompleto. Metade destas possuía ocupação/emprego, e poucas já haviam deixado o trabalho por causa da infecção, assim como relataram que as empresas que trabalhavam não tinham conhecimento sobre a doença, em que os motivos mais comuns alegados foram o preconceito e por considerarem uma questão de ordem pessoal. Quanto à auto percepção, 38 (54,3%) das avaliadas não apresentaram satisfação com seus corpos, e 21 (30%) vivenciaram uma possível redução da libido após a infecção. O uso de HAART ocorreu em 51 (72,9%) pacientes, e ainda estas classificaram como seus maiores desafios na realização do tratamento: a adesão e o acesso ao hospital, ambos com suas implicações. Conclusão: Nossos achados demonstram a necessidade de se elaborar ainda mais estratégias em saúde que visem contribuir na atenção integral que já vem sendo fornecida a estas mulheres, no tocante a: reinserção social (ocupação/emprego), escolaridade, comportamento de risco e práticas preventivas, relações soro discordantes, revelação do diagnóstico, satisfação com o corpo e ainda a adesão ao tratamento proposto |