Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Junerlei Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13158
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Resumo: |
A tradução intersemiótica do livro Dinheiro Queimado, de Ricardo Piglia, para o filme Plata Quemada, de Marcelo Piñeyro, mostra que a transmutação de um sistema de signos verbais para outro sistema semiótico não-verbal intensifica a carga estética e expressiva de ambos. Para além disso, a tradução de Marcelo Piñeyro produz um efeito ora de aproximação, ora de afastamento do texto literário original, criando uma obra nova. Os nove capítulos e o Epílogo do livro, foram transpostos para a tela como se fossem capítulos, aqui chamados “O Fato”; “As Vozes” e “Dinheiro Queimado”, Marcelo Piñeyro conservou essa estrutura para a sua tradução intersemiótica, embasado, nomeadamente nos estudos teóricos de Stam, Plaza, Metz,Todorov e Xavier, os capítulos e as sequências foram analisados sob a luz de uma relação hipertextual e verificou-se que a Literatura permaneceu como parâmetro na tradução de Piñeyro. O resultado desta pesquisa mostrou a importância de um modelo de leitura das traduções da literatura para o cinema, baseado nas contribuições da linguística, da semiótica, de elementos da teoria literária e da teoria do cinema. Além disso, este estudo concluiu que Piñeyro consegue construir uma obra autônoma sem para isso precisar apagar por completo o espírito de seu hipotexto. |