Neuropatias cranianas nas viroses emergentes: Covid-19 e arboviroses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Paula Scarpelini Fernandes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26644
http://dx.doi.org./10.22409/PPGMN.2021.m.22992397822
Resumo: A COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2, na maioria dos casos evolui com síndrome gripal e quadro respiratório leve, mas também pode levar à uma síndrome respiratória aguda grave. Alterações neurológicas associadas têm sido cada vez mais descritas, e entre elas o acometimento de nervos cranianos. Porém, a fisiopatologia dessas alterações ainda não está totalmente esclarecida. Este trabalho teve o objetivo de identificar as neuropatias cranianas relatadas e a possível correlação temporal entre o início dos sintomas sistêmicos e o aparecimento da lesão do nervo. Dessa forma, avaliar a hipótese de ocorrência de lesão direta pelo vírus e/ou uma resposta inflamatória/autoimune tardia. Para tal, foram avaliados casos de coro-navírus relacionados à neuropatia craniana para posterior análise comparativa aos casos de arboviroses. Levantamento bibliográfico e revisão da literatura foram as fer-ramentas utilizadas para avaliação dos registros de ocorrência de neuropatias crania-nas em ambas as patologias virais, bem como a frequência de comprometimento de cada nervo, considerando, quando descritos, o tempo de início dos sinais e sintomas, o tratamento instituído e a evolução de cada caso. As manifestações neurológicas associadas à COVID-19, em especial o acometimento de nervos cranianos, ainda possuem patogênese incerta quanto a participação viral, no entanto, nas arboviroses, particularmente pelo vírus Zika, essa atuação direta parece ocorrer. Essas conside-rações necessitam de um maior número de estudos relacionados