Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Larissa dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35926
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Resumo: |
Introdução: Disbiose intestinal em pacientes com doença renal crônica (DRC) tem sido associada com desfechos negativos como inflamação, causada pelas toxinas urêmicas produzidas pela microbiota. Neste contexto, a nutrição tem sido aliada na modulação da microbiota, bem como redução na produção de tais toxinas. A própolis tem sido usado há anos para fins medicinais, no entanto pouco se sabe sobre sua atuação na DRC e, mais especificamente sobre a microbiota intestinal. Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação de própolis sobre a microbiota intestinal, através da análise dos níveis plasmáticos de toxinas urêmicas como indoxil sulfato (IS), p-cresil sulfato (pCS) e ácido indol-3 acético (IAA) em pacientes com DRC em hemodiálise (HD). Métodos: Estudo clínico randomizado duplo cego, com 42 pacientes alocados em dois grupos: Própolis (400mg/dia administrado em cápsulas contendo extrato alcoólico de própolis verde concentrado e padronizado EPP-AF PROPOMAX®, Apis Flora, Brasil) e Placebo (400mg/dia administrado em cápsulas contendo celulose microcristalina, estearato de magnésio e dióxido de silício coloidal) por 8 semanas. Os níveis plasmáticos de IS, pCS e IAA foram avaliados por cromatografia líquida de fase reversa (RP-HPLC) antes e após a intervenção. Os níveis de citocinas foram analisados por ensaio multiplex (Bio-Plex Magpix®). Dados demográficos e clínicos foram obtidos por análise do prontuário médico. Avaliação da ingestão alimentar e antropométrica também foram realizadas. Resultados: No total, 41 pacientes concluíram o estudo: 21 no grupo própolis (45 ± 12 anos; 8 homens; IMC 22,8 ± 3,7 kg/m²; tempo em HD 68 ± 60 meses) e 20 no grupo placebo (45,5 ± 14 anos; 7 homens; IMC 24,8 ± 6,8 kg/m²; tempo em HD 44,5 ± 46,5 meses). Os níveis dessas toxinas, especialmente pCS e IAA, encontravam-se elevados quando comparados com os valores de referência do banco de dados europeu de toxinas (EuTox). Houve correlação positiva entre os níveis de IAA e TNF- e IAA e IL2, também houve correlação positiva entre pCS e IL7 e entre IS com TNF-. No entanto, não foram observadas alterações significativas nos valores das toxinas urêmicas após intervenção. Conclusão: A intervenção com própolis por dois meses em pacientes com DRC em HD não reduziu os níveis plasmáticos das toxinas urêmicas (IS, pCS e IAA) produzidas pela microbiota intestinal. |