O papel das narrativas midiáticas na construção social do racismo estrutural no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Lima, Rômulo Thiago Machado de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/35920
Resumo: Na última década, o Brasil conseguiu garantir importantes conquistas e melhorias para a população negra em alguns aspectos sociais, como por exemplo, acesso à educação superior — mediante ações afirmativas implementadas por governos progressistas, como as cotas raciais (Lei 12.990/2012) —, ora ameaçadas. Todavia, culturalmente a representação social dos negros ainda é cercada de estigmas e preconceitos. Analisando práticas de atuação da mídia tradicional, como um importante ator social, partimos da premissa de que a imprensa atua, reflete e registra esse comportamento de nossa sociedade. Deve-se ressaltar também que o fato de o jornalismo ter como finalidade fornecer informações à população, formando opiniões, expressa sua relevância no meio social. Para compreender como as narrativas jornalísticas estruturam e refletem as relações raciais no Brasil, faremos um estudo de caso, analisando seis edições do Jornal Nacional da TV Globo, veiculadas no período de janeiro a dezembro de 2021. Nossa hipótese é de que a imprensa reitera o racismo, reforçando o estereótipo sobre a população negra no país. A metodologia combinou dois tipos de análise, quantitativa e qualitativa, a fim de identificar a frequência, os temas e o tipo de participação de pessoas negras no noticiário cotidiano.