Felicidade pela imprensa: romantismo na Revista Universal Lisbonense de A. F. de Castilho (1842-1845)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cruz, Carlos Eduardo Soares da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10707
Resumo: A partir da ideia de Romantismo como visão de mundo que se revolta contra a modernidade capitalista/industrial em nome de valores do passado, identificação de António Feliciano de Castilho (1800-1875) como um intelectual que se propõe a viver poeticamente em busca da felicidade pública. Considerando a imprensa periódica um meio essencial de intervenção na sociedade pela formação de opinião, análise da Revista Universal Lisbonense no período em que esse poeta foi seu redator (6 de janeiro de 1842 a 19 de junho de 1845). História da imprensa em Portugal na primeira metade do século XIX e a formação jornalística de Castilho até ele assumir a redação do jornal analisado. Exame do seu projeto redacional em constante transformação e suas estratégias para ampliar o número de leitores, atrair novos assinantes, e manter a publicação apesar da repressão do governo ditatorial de Costa Cabral. Avaliação crítica da perspectiva de Castilho sobre o seu país a partir da seção de notícias, cujos textos apontavam críticas e alternativas, ao mesmo tempo em que sua narrativa se aproximava da ficção, tornando-se importante no desenvolvimento do romance “de atualidade”. Exame do percurso poético desse autor e do modelo de poesia defendido por ele, com identificação de motivações para a seleção de colaboradores para sua revista. A construção progressiva, por Castilho, de uma posição de destaque no romantismo literário português, alçando-se à figura de iniciador das transformações pelas quais passava e passaria a poesia portuguesa. A defesa, como crítico, de um estilo poético com rigor formal aliado ao conteúdo, incentivando inovações tanto nos poemas quanto nas narrativas. A relação entre a prosa de ficção publicada nesse periódico e a situação política e social de seu tempo, o que prejudicava o projeto de neutralidade partidária da Revista Universal Lisbonense. Caminhos e possibilidades de um direito revolucionário: a busca da felicidade