Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mello, Marcelo Reis de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11046
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Resumo: |
Este trabalho propõe uma investigação sobre a sobrevivência da delicadeza na contemporaneidade, através da obra poética de Eucanaã Ferraz. A análise parte de uma articulação do conceito de sobrevivência em Georges Didi-Huberman e de delicadeza no pensamento de Roland Barthes. Em ambos, pode-se dizer que o delicado se relaciona à defesa da dimensão mais frágil e precária da vida, necessariamente oposta aos modos de compreensão generalizantes. Com base nessa hipótese, busca-se reconhecer a presença da delicadeza e de que forma ela é encenada nos discursos poéticos da modernidade, entre os séculos XIX e XX, sobretudo em Baudelaire e Pasolini. Com Eucanaã Ferraz, ela é retomada como fundamento de sua linguagem poética, ao instituir um campo de forças entre a forma artística e o processo histórico. Demonstra-se como essa poesia orientada por imagens da pureza, da alvura e da transparência, dobra-se sobre si mesma e volta sempre diferida, trazendo à tona a experiência obscura e precária da mortalidade |