O sorriso de Monalisa: família e transgressão na crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Araujo, Jean Marcel Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7738
Resumo: Esta tese analisa unidades estilísticas de composição da Crônica da casa assassinada (1959), de Lúcio Cardoso (1914-1964), a partir da estilística sociológica de Mikhail Bakhtin (1895-1975), a fim de demonstrar que, em seu quinto romance, Lúcio Cardoso responde à mesma preocupação de Maleita (1934), evidenciando-se uma unidade interna face à diversidade externa de sua obra. Reportam-se aqui seus romances às questões relativas à situação de produção. Analisa-se também o posicionamento do narrador em ralação aos discursos produzidos por intelectuais brasileiros no que diz respeito à situação da família patriarcal no pós-1930. Para tanto, identificam-se problemas da poética de Lúcio Cardoso, analisa-se a forma de assimilação do tempo, do espaço e do indivíduo em Maleita, estabelecem-se aproximações e distanciamentos entre o discurso do narrador da Crônica e os discursos de intelectuais brasileiros, diferenciam-se o discurso do narrador dos discursos das personagens e, por fim, investiga-se o processo de desagregação do grupo familiar dos Meneses, colocando-se, então, em evidência as transgressões das personagens às regras familiares