O trágico em Lúcio Cardoso: um estudo de A luz no subsolo e Crônica da casa assassinada
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6921 |
Resumo: | O presente estudo investiga a presença da estética trágica na literatura de Lúcio Cardoso. A observação sistemática dos espaços narrativos sombrios construídos pelo autor para o desenvolvimento dos enredos de suas produções literárias fez surgir a seguinte hipótese: as atmosferas de intranquilidade, de mistério e de medo, somadas às personagens controversas, possuem elementos do trágico enquanto categoria estética capaz de representar a essência da condição humana: sua dualidade existencial. Com base nessa perspectiva, buscou-se, em um primeiro momento, a gênese do conceito de trágico a partir da tragédia clássica, de modo a permitir compreender as circunstâncias que favoreceram o surgimento do gênero, e, posteriormente, identificar os contextos que viabilizaram a multiplicidade de concepções de trágico na modernidade. Em seguida, passou-se à descrição dos elementos trágicos na obra de Lúcio Cardoso, com especial atenção à recorrência em que paixões antagônicas moldam as ações e o caráter das personagens, nos romances A luz no subsolo (1936) e Crônica da casa assassinada (1959). |