O trágico em Lúcio Cardoso: um estudo de A luz no subsolo e Crônica da casa assassinada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gaião, Erica Ingrid Florentino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6921
Resumo: O presente estudo investiga a presença da estética trágica na literatura de Lúcio Cardoso. A observação sistemática dos espaços narrativos sombrios construídos pelo autor para o desenvolvimento dos enredos de suas produções literárias fez surgir a seguinte hipótese: as atmosferas de intranquilidade, de mistério e de medo, somadas às personagens controversas, possuem elementos do trágico enquanto categoria estética capaz de representar a essência da condição humana: sua dualidade existencial. Com base nessa perspectiva, buscou-se, em um primeiro momento, a gênese do conceito de trágico a partir da tragédia clássica, de modo a permitir compreender as circunstâncias que favoreceram o surgimento do gênero, e, posteriormente, identificar os contextos que viabilizaram a multiplicidade de concepções de trágico na modernidade. Em seguida, passou-se à descrição dos elementos trágicos na obra de Lúcio Cardoso, com especial atenção à recorrência em que paixões antagônicas moldam as ações e o caráter das personagens, nos romances A luz no subsolo (1936) e Crônica da casa assassinada (1959).