Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martins, Baruc Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9265
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Resumo: |
Esta dissertação busca investigar como a pornografia é mobilizada como procedimento expressivo em O poeta pornosiano (2011), antologia de Glauco Mattoso, e Nova Dubai, filme de Gustavo Vinagre, de maneira a compor as suas próprias estratégias de transgressão a partir dos limites apresentados por cada materialidade. Para tal empresa, realizamos uma cartografia entre literatura e cinema, inspirada no método de Gilles Deleuze e Félix Guattari, com o intuito de problematizar o lugar da pornografia nessas obras, seguindo o fluxo incessante do desejo que promove, no nível intensivo, um adensamento da abertura tanto do corpo quanto do mundo e atinge, de outro modo, as noções de desejo, política e vida. Com isso, argumentamos que essa estratégia ético-estético-política colocada em jogo por Mattoso e Vinagre toca em questões cruciais do nosso presente: não só do ponto de vista da experiência, mas também da própria biopolítica contemporânea. Desse modo, a partir da pornografia podemos interrogar como a produção do corpo nessas duas obras coloca, por um lado, a emergência de novos modos de existência e, por outro, constitui uma nova política afirmativa da vida, formada a partir de tecnologias de resistência. O que revela, de fundo, a permanente negociação entre humano e não humano, corpo e máquina, orgânico e inorgânico |