Teoria e carne: investigações sobre a pós-pornografia no cenário audiovisual brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Vasques, Vera Milhome
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Sex
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-24022023-122022/
Resumo: Este trabalho tem como objetivo investigar o cenário da pós-pornografia audiovisual brasileira. Para isso, são analisadas quatro obras: Filme para poeta cego (Direção: Gustavo Vinagre, 2012), Alfredo não gosta de despedidas (Direção: André Medeiros Martins, 2018), Latifúndio (Direção: Érica Sarmet, 2017) e o videoclipe Ménage a coyote (Coletivo Coiote e Anti-Projeto Anarco Fake, 2020). A pesquisa utiliza o método de análise fílmica, com forte inspiração nas obras de Ismail Xavier, para entender como o que está presente na forma fílmica dialoga com o mundo social. Também procura demonstrar que a questão do reconhecimento percorre todos os filmes analisados e que questões políticas envolvendo a necessidade de aceitação e existência estão presentes em todas as obras, ainda que pese a grande diferença entre elas. No Brasil e na América Latina, o conteúdo das obras pós-pornográficas é mais engajado em questões sociais e políticas do que muito do que é produzido nos países centrais do capitalismo.