Elementos para uma discussão sobre vitalidade linguística com foco no nheengatu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cruz, Juan Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30221
Resumo: Esta dissertação tem como principal objetivo propor um diagnóstico do grau de vitalidade da língua nheengatu na sociedade brasileira do início do século XXI, focando no levantamento e posterior avaliação das funções, com base em Stewart (1968) e Cooper (1989), que essa língua, uma das três primeiras a serem cooficializadas no território brasileiro, em 2003, desempenha no País, havendo também considerações sobre a documentação, uma vez que a existência de documentação influi sobre o grau de vitalidade dessa língua, conforme proposto pela UNESCO (2003). A metodologia empregada envolve uma revisão de bibliografia, com base nas fontes disponíveis, como livros, artigos e reportagens, mas em alguns casos inclui também correspondência eletrônica com setores governamentais. O trabalho começa com uma introdução, na qual se apresenta os objetivos do pesquisador-autor, a justificativa para a pesquisa e uma breve contextualização da problemática. Começamos a pesquisa com uma proposta de definição dos principais termos relativos à vitalidade de línguas, havendo espaço para a necessária diferenciação entre os conceitos de morte e extinção linguística, que gozam de várias especificidades. Há um comentário introdutório voltado ao cenário linguístico global, posteriormente focando na situação específica brasileira, havendo referência à questão da cooficialização linguística e à questão dos direitos linguísticos. Faz-se então uma breve contextualização do nheengatu, levando em consideração sua formação histórica e sua relação com a língua tupi. Por fim, faz-se uma reflexão crítica acerca de tudo que foi elencado ao longo do trabalho.