Códigos de socialização contemporâneos frente às noções de individualização das subjetividades: um estudo sobre as postagens da Gabriela Pugliesi na pandemia de Covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Oliveira, Isabela Gonçalves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/35895
Resumo: Esta dissertação possui, como objetivo geral, entender quais as relações possíveis entre o fenômeno dos influenciadores digitais e os desdobramentos dos processos de individualização da atualidade. Para tanto, analisamos 10 (dez) publicações do perfil da Gabriela Pugliesi - influenciadora do segmento fitness/lifestyle - na rede social digital Instagram, ligados à pandemia da COVID-19 no Brasil. Além disso, temos como objetivo específico de pesquisa estudar os valores ou códigos utilizados por influenciadores digitais para se socializarem e/ou conectarem com seus seguidores, buscando compreender se e de que forma refletem ou contradizem características de sociabilidade comumente associadas às subjetividades contemporâneas, enquanto reflexo, inclusive, dos processos de individualização vivenciados a partir da Modernidade. Como fundamento teórico, utilizamos, principalmente, os raciocínios de McCracken (2003) sobre história do consumo, Bauman (1999, 2001, 2008), Lipovetsky (2004, 2007, 2015), Campbell (2001) e Barbosa (2004), no campo da contemporaneidade, Maffesoli (1998) e Bauman (2001) sobre formas de socialização e subjetividades contemporâneas e Sibília (2008) e Campanella (2019), sobre visibilidade. Utilizamos a Análise do Discurso de Orlandi (2005) para investigar o corpus. A análise demonstrou, então, a soberania da efemeridade, além de diversos aspectos individualistas e hedonistas, mesmo nos posts em que se propõe algum senso de coletividade.