Figurações da (i)migração: uma Leitura de A chave de casa, de Tatiana Salem Levy e Amrik, de Ana Miranda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Penalva, Lorena de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21743
Resumo: A proposta é estudar as figurações da (i)migração a partir de dois romances contemporâneos, Amrik, de Ana Miranda e A chave de casa, de Tatiana Salem Levy. As mobilidades ficcionais propiciam reflexões sobre as formas de enraizamento e os processos de identificação cultural na contemporaneidade. É necessário, portanto, posicionar-se diante de duas questões: reconhecer a existência de um sujeito, um ser, composto por múltiplas identidades, entre as quais a fornecida pela existência em lugar próprio, pensando nas consequências de sua perda; e, em outra direção, questionar a existência desse ser e desse lugar, analisando os desdobramentos de um deslocamento/exílio fundamental dado pelo discurso. A primeira reflexão sugere a existência de uma nação, de um grupo de pertencimento; a segunda, defende uma negatividade, que observa no corpo ou na linguagem as marcas de uma ruptura intransponível. As discussões em torno dos movimentos migratórios encaminham-se sempre, apesar de enfoques diversos, para o debate em torno das memórias, da identidade e da cultura dos povos migrantes. Desde já, frisa-se a necessidade de um estudo que busque, dentro do debate acadêmico, diluir as fronteiras disciplinares, visando um olhar mais expansivo e abrangente dos objetos literários. Sendo assim, os pressupostos teórico-metodológicos que ora apresenta se sustentam em conceitos da filosofia e da crítica culturalista, por compreender que essa perspectiva crítica se ajusta ao interesse de estudar as figurações da imigração-migrância, o exílio, as errâncias e as noções de pertencimento na contemporaneidade, no sentido da transversalidade e do diálogo de saberes