[pt] FAZENDO A AMÉRICA: EXÍLIO E POTÊNCIA CRIATIVA ATRAVÉS DA ESCRITA DE FICÇÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MARIA CRISTINA AMORIM PARGA MARTINS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30681&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30681&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30681
Resumo: [pt] A pesquisa de mestrado intitulada Fazendo a América investiga, de forma teórica e ficcional, o potencial criativo que o exílio enquanto instância subjetiva - não apenas geográfica - desperta no indivíduo. A dissertação entretece discussão teórica à escrita de autoficção, com a apresentação de uma novela sobre uma família com quatro gerações de imigrantes e suas histórias. O formato ficcional permite pensar o exílio, sua potência e seus desdobramentos através da própria escrita, e explorar a sensação de identidade fragmentária e de alteridade geradas tanto pelo exílio geográfico como por diferentes exílios interiores e sociais patentes na contemporaneidade - entre eles o do escritor, que trafega entre o mundo real e o do papel. Partindo da visão flusseriana do exilado não como vítima, mas como vanguarda, Fazendo a América joga luz sobre a ideia de libertação vertiginosa (FLUSSER, 2007) que a força desestabilizadora (SAID, 2006) do exílio carrega, e conclui que as fendas subjetivas abertas pelo exílio são também espaços de potência e fertilidade para a criação artística.