Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Elias, Sálvia Karen dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23308
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Resumo: |
O objetivo dessa dissertação é analisar a relação existente entre o racismo estrutural, o imperialismo e o proibicionismo no que tange ao uso da cannabis medicinal no Brasil e a sua proibição. Elaboramos como hipótese de pesquisa, que a proibição da maconha, no Brasil, se constitui como um traço do racismo estrutural, sendo este um elemento constitutivo e dinâmico no desenvolvimento do capitalismo brasileiro associado à composição de interesses econômicos da indústria farmacêutica estadunidense e brasileira na comercialização de medicamentos à base de cannabis sativa. Imperialismo e capitalismo dependente constituem, portanto, duas faces de um mesmo projeto de dominação burguesa. Partimos do pressuposto que por conta do sistema de opressão capitalismo- racismo-patriarcado, há um objetivo de apagamento da memória dos povos originários negros (as) e indígenas, que se mostra através da criminalização dos seus costumes e das suas práticas médico-religiosas, a classe dominante elege como conhecimento ―legítimo‖ os saberes dos homens brancos, e deslegitima a sabedoria das parteiras, benzedeiras e mães-de-santo. |