Oneida: a mobilização indígena no processo de independência estadunidense (1766-1777)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Bruno César Leon Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13912
Resumo: Dentre os movimentos de emancipação dos países da América, a independência dos Estados Unidos é um tema ainda pouco pesquisado nos meios acadêmicos brasileiros. Ainda mais restrito é o conhecimento acerca da participação heterogênea neste processo. No caso desta pesquisa o objeto de estudo é a nação indígena Oneida (uma das seis nações que compunham a Confederação Iroquesa) e o objetivo foi analisar as razões que levaram os índios oneidas a se aliarem à causa dos colonos rebeldes no processo de independência estadunidense. Para isso, os dados foram considerados através da história indígena e da etno-história, e as fontes utilizadas foram as correspondências trocadas entre os líderes do movimento rebelde e, principalmente, o diário produzido pelo missionário presbiteriano Samuel Kirkland, compreendendo-se desde a chegada do líder religioso em 1766 à Oneida até 1777 quando da participação dos nativos nas batalhas de Oriskany e Saratoga. Portanto, a partir dos resultados alcançados, se chegou a conclusão de que o estopim para o engajamento da nação Oneida nas guerras de independência estadunidense se originou a partir do acirramento das rivalidades entre seus líderes tradicionais e chefes guerreiros, onde estes se anteciparam em auxiliar as treze colônias, desafiando a autoridade e a governabilidade dos primeiros antes mesmo deles decidirem politicamente sobre o futuro da nação frente a participação no processo