Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Braga, Gleicielly Zopelaro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34716
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Resumo: |
Esta dissertação é uma narrativa e, como tal, a história aqui apresentada é também um resgate e uma reconstrução de experiências relacionadas à ancestralidade. Desenvolve se a partir de uma prosa com uma mulher, descendente do povo originário Puri, Zona da Mata Mineira, na qual tenho a ostentação de chamá-la de vó. Entrelaçadas, a energia de minha vó e a minha, saudamos e agradecemos às tantas outras mulheres que nos antecederam, cuja resistência permitem hoje a nossa (re)existência. A partir do desejo de um diálogo com os saberes em uma escrita decolonial, esta prosa crítica propõe o desmantelo das estruturas e ideologias presentes nas formas de produção e reprodução de conhecimentos colonizadas. Busca recuperar experiências e sabedorias outrora exploradas, que foram distorcidas e por vezes silenciadas. Na contramão da escrita científica, caracterizada por sua objetividade, precisão e uso de linguagem técnica, reprodução e universalização das informações, utilizo de cartas para viabilizar a prosa com minha vó, que experimenta um tempo cronológico diferente do meu. Lanço mão de uma escrita enraizada na subjetividade, na identidade cultural, nas tradições e valores de toda uma sabedoria preservada na oralidade e transmitida de geração a geração na figura de mulheres, guardiãs, curandeiras, que me instigam afeto, força e coragem. |