Os parâmetros urbanísticos e o bem-estar: reflexões sobre uma delicada relação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nacif, Roberto Bressan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24026
Resumo: Os parâmetros urbanísticos atualmente utilizados pelas Prefeituras Municipais de todo o país possuem o propósito de orientar os profissionais envolvidos para aprovação dos projetos arquitetônicos e padronizar procedimentos para que o poder público possa se organizar quanto ao seu processo de urbanização. A partir da observação do surgimento das edificações do tipo “caixas de vidro”, este trabalho propõe uma reflexão em torno da insuficiência e fragilidade dos parâmetros urbanísticos frente à complexidade das exigências apresentadas pelas aglomerações urbanas atuais. Mediante a identificação da desconexão entre os parâmetros urbanísticos atualmente utilizados e o bem-estar que foram destinados a produzir, a pesquisa aponta que o desconhecimento das especificidades dessa relação requer urgentemente uma fundamentação teórica como mediadora dessa relação, de forma a resgatar o papel da administração pública no ordenamento territorial, superando as interpretações superficiais e imediatas que supervalorizam o saber cotidiano em detrimento da apropriação do saber acadêmico. Para tanto, o pensamento é voltado para o resgate da importância dos parâmetros, por meio da ligação que deve existir a partir de estudos técnicos com indicadores que podem ser criados e colecionados de forma a dar sustentação teórica para a elaboração dos parâmetros. Assim, considerando que a parcela de contribuição da arquitetura para com o bem-estar é efetivada pelo conforto ambiental, a partir da criação de três categorias de análise – o espaço construído, o ambiente humano e a percepção de bem-estar –, o trabalho pôde avançar em direção ao detalhamento, em especial quanto ao conforto térmico, para que ao final surgisse uma proposta metodológica de elaboração de um parâmetro urbanístico selecionado, de modo a readequar o seu propósito principal e a criar uma base teórica que o sustente.