Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Josafá Henrique |
Orientador(a): |
FREITAS, Ruskin Marinho de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35888
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Resumo: |
A fragmentação socioespacial favorece o desenvolvimento diferenciado dos fragmentos e que isso termina por influenciar na qualidade ambiental das localidades, sobretudo no conforto térmico. Assim, a fim de compreender tal fenômeno, que é realidade de muitas cidades, o presente estudo traz uma discussão a respeito da fragmentação socioespacial na cidade do Recife. Para tanto, escolheu-se para a realização do estudo empírico fragmentos urbanos na zona norte do Recife, englobando seis bairros: Apipucos e Monteiro (inseridos na Área de Reestruturação Urbana - ARU) e Alto do Mandu, Casa Amarela, Nova Descoberta e Macaxeira (em contexto de Zona Especial de Interesse Social - ZEIS). Teve-se como objetivo identificar a contribuição dos parâmetros urbanísticos constantes na Lei dos Doze Bairros no favorecimento do conforto térmico nessas áreas. Para isso, foram realizadas coletas dos valores das variáveis climáticas de temperatura o ar, umidade relativa do ar, velocidade e direção dos ventos, em nove pontos de medição, escolhidos considerando os aspectos da forma urbana e as características de uso e ocupação do solo, bem como sua representatividade na localidade. A partir da caracterização de cada ponto de medição, verificou-se a existência de dois pontos em contexto de ZEIS, nos quais as temperaturas e as sensações térmicas mantiveram-se elevadas, se destacando em todas as coletas realizadas, influenciadas pelas condições de localização, cuja forma urbana favorece o desconforto térmico, uma vez que a área apresenta alta densidade de construções, ausência de solo natural e pouca vegetação, diferente dos parâmetros urbanísticos presentes na Lei dos Doze Bairros. Os demais pontos apresentaram pequenas variações de temperatura e de sensação térmica, terminando-se por inferir que os pontos mais quentes encontram-se na área da ZEIS Altos do Mandu/Santa Isabel, os quais apresentaram acúmulo de calor entre +3ºC e +3,8ºC em relação à estação meteorológica de referência, do INMET. Constatou-se, então, que a legislação influencia no conforto térmico das localidades, mas não determina a caracterização do conforto térmico, uma vez que todos os pontos apresentaram desconforto térmico em menor ou maior grau. |