Alteração do ambiente térmico em aviários utilizando painéis de resíduos da agroindústria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Glavina, Andréia Soares Gonçalves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152010
Resumo: A relação entre conforto e ambiência é o aproveitamento de recursos passivos que a natureza oferece para dar ao ambiente uma condição favorável e estável em relação ao clima externo e interno. Nessa relação entre o ambiente e a região, o Brasil tem grandes desafios para produção aviária decorrentes de fatores térmicos, é preciso utilizar estratégias para modificar o ambiente interno das instalações destinadas á criação de aves. Desta forma este trabalho teve por objetivo produzir painéis arquitetônicos para forro, utilizando resíduos provenientes da agroindústria (casca de arroz, fibra de coco e polipropileno) e que foram aplicados em um protótipo para os aviários, a fim de aferir os índices de conforto térmico. Para avaliação dos painéis produzidos foram realizados os ensaios de propriedades físico-mecânicas, de acordo com as normas NBR 14810 (2013) e ANSI A208. 1-2006. Foi realizada análise estatística pelo Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) e adotada a análise de variância ANOVA, (p<0,05). Para o ensaio de densidade o tratamento 50PP30CA20FC atingiu a densidade de 608,35kg/m³, classificado como média densidade de acordo com a NBR 14810 (2013); no ensaio de inchamento e absorção de água (2h e 24h) somente o tratamento 60PP30CA10FC atingiu os parâmetros da norma. De acordo com as duas normas, nenhum dos tratamentos atingiu os valores mínimos para ensaio de MOR e MOE. Os quatro tratamentos foram considerados como isolantes térmicos de baixa condutividade (classificação mínima para isolantes é de 0,25 W/mK). Foi avaliado o desempenho dos painéis aplicados nos protótipos como galpões em escala reduzida, para produção de aves. Utilizou-se o programa Orvalho para avaliar os índices de conforto ITU e ITGU, considerando as aves acima de três semanas de vida. Conforme o ITU, com média de 70/71 as aves estariam em situação de conforto nas duas instalações. Para o ITGU a I1 encontra-se em situação de conforto em três horários para as aves com três semanas de vida e a I2 em situação de estresse pelo frio nos quatro horários. A análise pela câmera termogravimétrica registrou temperaturas máximas entre 41 a 43,6°C na instalação sem forro, isso demostrou melhor desempenho térmico na instalação com forro que registrou máximas em 27,1 a 27,8° C, indicando que o forro agiu como um isolante térmico.