A Rede Globo e o seu repórter: imagens políticas de Teodorico a Cardoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Palha, Cássia Rita Louro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói, RJ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22105
Resumo: A partir de meados do século XX, a televisão tornou-se o principal elo de contato entre a sociedade política e a sociedade civil, árbitro por excelência da visibilidade social dos indivíduos e palco privilegiado de um novo "fazer político", onde os atores tornaram-se marcas a serem disputadas e consumidas num eletrônico "espetáculo político." A presente tese perpassa a discussão entre política e televisão na configuração do Brasil contemporâneo a partir de pesquisa em torno dos perfis políticos veiculados pelo telejornalismo da Rede Globo de Televisão durante o processo da transição política nacional. Tendo por foco a análise da trajetória do programa Globo Repórter, o recorte cronológico escolhido para a abordagem de tais perfis vai, mais precisamente, de 1973 a 1996, ou ainda, do início da distensão política ainda no período militar até os primeiros anos do governo Fernando Henrique Cardoso, momento de consolidação do projeto neoliberal brasileiro. Período este que melhor expressa as transformações emblemáticas do programa, seja dentro do campo televisivo e telejornalístico da própria emissora, seja em sua inserção junto ao universo político-cultural mais amplo do país. Neste sentido, para além de uma históriado telejornalismo da principal emissora brasileira, trata-se igualmente de um exercício de análise do processo onde a "redemocratização" nacional construiu seus primeiros passos e da importância que a televisão passou a ter nas construções simbólicas de nossas identidades políticas.