Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Capoano, Edson |
Orientador(a): |
Baitello Junior, Norval |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica
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Departamento: |
Comunicação
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4783
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Resumo: |
O trabalho analisa as imagens da natureza produzidas por um programa de TV jornalístico, o Globo Repórter, que trata do meio ambiente, uma de suas principais pautas. Para tanto, propomos discutir quais são os discursos culturais vigentes sobre a natureza e como eles são alterados pela intermediação de suportes eletrônicos de comunicação. Buscaremos as origens e os formatos consagrados de GR para, em seguida, analisar um de seus episódios, como consideraremos seus aspectos audiovisuais, o roteiro de edição e as falas do repórter. Para instrumentarmos a análise, tomaremos como base a Agenda 21, carta mundial de intenções sobre os recursos naturais, bem como um breve histórico sobre o movimento ambientalista brasileiro e alguns conceitos desenvolvidos durante a modernidade, que alteraram o modo de pensar e agir sobre o meio ambiente. Igualmente embasador serão os conceitos que demonstrarão outras formas de mediação cultural do homem com seu meio, como o descolamento das representações de suas bases materiais e o conseqüente culto às imagens de natureza produzidas pela cultura, conceitos retirados dos estudos de Harry Pross e Dietmar Kamper, entre outros autores ligados à Teoria da Mídia e à Teoria da Cultura. O resultado da análise apontará as imagens ambientais se desligam do objeto real e originário, e funcionam segundo outros padrões e referências. O objetivo é o de reter a atenção do telespectador por meio de vinculação emocional com as imagens de natureza. E, assim, a atenção do público é desviada a outros discursos culturais, como o culto à beleza e ao medo das perdas ambientais, que geram uma ameaça à vida na Terra. As imagens, consideradas janelas para o mundo, tornam-se véus que chamam a atenção para si mesmas e não estimulam a reflexão do público sobre a temática |