Corpo e imagem como heterotopias: mortificações e imortalizações do cotidiano escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ramos, Renata Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15372
Resumo: As mortificações e imortalizações constituem uma relação paradoxal que nutre o movimento tenso do corpo e das imagens que regulam e emancipam sujeitos durante o processo da vida escolar. Rememorados por cinco professoras da Rede Básica de Ensino - sendo uma delas eu mesma - os afetos que foram sufocados, furtados ou evidenciados, refletem e emolduram corpos plenos de espaços e vazios, se inscrevendo na carne, nos poros, nos olhos. O desencadeamento das potências aponta o rumo do texto, que aparece de forma tecnicamente desordenada segundo o discurso da ciência clássica. A desordem não é intencional. Intencional é mantê-la. Surge assim o corpo de um texto que se pretende e se assume corpóreo. Contribuem para esta teia de afetações diferentes produções, perdas, buscas, imagens, histórias e (des) encontros. São poetas, compositores, lugares e autores como Michel Foucault, Gilles Deleuze, Felix Guatarri, Friedrich Nietzsche, Jacques Rancière, Roland Barthes, Antonio Candido, Bernardo Bravo e Clarice Lispector