Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Yuri Tomaz dos
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Orientador(a): |
Oliveira, Esmael Alves de
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Banca de defesa: |
Alencar, Alexandra Eliza Vieira
,
Ratts, Alecsandro José Prudêncio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Antropologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5863
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Resumo: |
Ao flanar pelas des-re-tessituras sobre as heterotopias que assentam em contexto da Umbanda Sagrada, a partir das amálgamas de gênero e sexualidades, para além de outros marcadores, e as experiências corporais a partir do cosmos religioso, como tema de des-re-pensação para essa dissertação, ensejei refletir desde uma perspectiva etnográfica – ancorade na cosmovisão tanto ocidental quanto africana acerca da seara em tela, considerando que opero as reflexões a partir de uma cosmoperpepção ontológica, de sentir e experimentar as relações com o mundo, a partir de um terreiro de umbanda na cidade de Dourados - MS – , como adeptos/as reiteiram, produzem, reproduzem e tensionam posições de sujeito, noções de corpo-pessoa partir das religiões mágico-religiosas e como as relações incumbidas nesses espaços heterotópicos – que tomo de empréstimo de Michel Foucault - , nuançado pelas cosmologias e cosmogonias das respectivas religiões, emergem e desenham essas corporeidades, as agências. Adjacente aos marcadores sociais da diferença gênero, sexualidade e religião, não pude perder de vista raça, geração, escolaridade, deficiência e classe, uma vez que foram primordiais na análise, considerando que os limiares, compreendidas como fronteiras simbólicas que distanciam as realidades sociais do Templo Escola de Umbanda Iansã Senhora dos Ventos também se assenta nas intersubjetividades e na forma que se dá as próprias fronteiras das heterotopias de modo geral, sobretudo sobre a égide de gênero, sexualidades e personalidades, haja vista fundamentos e modos de cosmoperceber o mundo que desloca sujeitos e os colocam em transição entre os flancos ocidental e africano. Evidencio e encruzilho questões pouco abordadas nas produções várias acerca de um debate já consolidado, ao perceber a existência de categorias autorais que chamo de cosmopersonificação e cosmo-corpo-produção (ou cosmo-corpo-agenciamento), a partir do cruzamento feito entre corporeidade, cosmologia/cosmogonias, agenciamentos, personalidades e as fronteiras desses construtos nas negociações polissêmicas do corpo a partir de um microcosmo que faz, desfaz, refaz e agudiza as heterotopias que se lançam como pujantes nesses espaços |