Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Viviane da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37458
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Resumo: |
O ambiente escolar, na teoria, se trata de um território qualificado para lidar com toda a diversidade e heterogeneidade disposta na sociedade, servindo como espaço de reflexão e construção de conhecimento e formando cidadãos com pensamento crítico e capazes de contribuir para o desenvolvimento social. Contudo, na prática, isso não é uma realidade, pois ainda são latentes ações que reproduzem discursos de determinados grupos sociais de poderio de massa estigmatizando tais temáticas em datas específicas do calendário, ao invés de oportunizar maior identificação dos discentes. A presente pesquisa, de cunho qualitativo e exploratório (DENZIN, LINCON, 2016), tem por finalidade apresentar a construção e implementação de um curso de extensão com foco em práticas cotidianas que possam oportunizar a seus aprendizes ações que enalteçam o conhecimento social, intercultural, linguístico e crítico, em prol do desenvolvimento da capacidade de narrativa dos alunos, da criticidade e do processo de ensino-aprendizagem de modo mais atraente, lúdico, prazeroso. O curso intitulado “Literaturas Negra, Surda e Feminista: Trabalhando e articulando a interculturalidade em práticas pedagógicas” foi planejado e realizado de forma remota para o público-alvo constituído por docentes, estudantes universitários e profissionais de educação, e destacou temas transversais necessários para a formação do cidadão por meio de diferentes e importantes literaturas: literatura negra (GOUVÊA, 2005; EVARISTO, 2009; RIBEIRO, 2020; SANTOS, 2021, entre outros), literatura surda (LADD, 2013; KARNOPP e HESSEL, 2009; MOURÃO, 2016 entre outros) e literatura feminista (DUARTE, 2003; ROMANELLI, 2014; DE JESUS e DE MORAES, 2021) e foi disponibilizado em uma plataforma online através da Coordenação de Educação a Distância (CEAD), com videoaulas elaboradas por professores/pesquisadores convidados, materiais de apoio, fóruns de debate e atividades. As principais etapas da pesquisa envolveram: o levantamento bibliográfico (BRASIL, 1996; FREIRE, 1996; CANDAU, 2000; HALL, 2003; GADOTTI, 2005 entre outros) baseado nos temas dos módulos, pesquisa sobre literaturas e temáticas abordadas no curso de extensão, elaboração do plano de ações a serem implementadas, organização de inscrições e divulgação, implementação, materiais de apoio e plataforma e, por fim, avaliação do curso. Como resultado, pode-se afirmar que o objetivo principal foi contemplado, uma vez que os cursistas corresponderam positivamente às ações e estratégias ofertadas e, em maioria, afirmaram que as temáticas agregaram na sua prática de forma satisfatória. |