Regulação do fluxo sanguíneo cerebral durante exercício isométrico de preensão manual: evidência da contribuição do sistema nervoso simpático

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Mattos, João Dario Martins de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3780
Resumo: Exercício isométrico de preensão manual (EPM) está associado com aumento regional da perfusão cerebral. Caracterizada por mecanismos complexos, especulasse a contribuição do sistema nervoso simpático (SNS) na regulação do fluxo sanguíneo cerebral nessas condições. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar a contribuição do SNS na distribuição do fluxo sanguíneo cerebral durante exercício de preensão manual. O fluxo sanguíneo de ambas artérias carótidas internas (ACI, Doppler) e pressão arterial (Finometer) foram simultaneamente determinados em nove homens jovens saudáveis (27±5 anos) em repouso e durante dois minutos de EPM (30% da contração voluntária máxima), sob controle e bloqueio alfaadrenérgico do tipo 1 (α1-bloqueio) (170 min após ingestão de Prazosin [50ug/kg]). Para confirmar a eficiência do bloqueio farmacológico, administrou-se fenilefrina intravenosa (FE-1ug/kg) antes, 150 minutos após a ingestão do Prazosin e ao final do protocolo. A pressão parcial ao final da expiração de CO2 (PetCO2, sistema de reinalação) foi controlada ao longo do estudo. Durante repouso, o fluxo sanguíneo de ambas ACI foi semelhante (p>0,05). No exercício, observou-se aumento da pressão arterial (p<0,05) e mudanças na distribuição regional do fluxo sanguíneo cerebral pelo aumento da perfusão da ACI contralateral (p<0,05). A condutância vascular também indicou uma distribuição regional do fluxo sanguíneo cerebral através de uma maior redução da perfusão na ACI ipsilateral (p<0,05). O Prazosin foi eficaz para induzir o bloqueio alfa adrenérgico do tipo 1. Durante o repouso na condição α1-bloqueio, a pressão arterial, o fluxo sanguíneo e condutância vascular não apresentaram diferença com o repouso da condição controle (P>0,05). Sob bloqueio alfa-adrenérgico do tipo 1, o EPM provocou uma menor resposta da pressão arterial (P<0,05). Foram observadas alterações similares na perfusão de ambas ACIs (p>0,05) assim como na redução da condutância (p>0,05). Estes resultados indicam a contribuição SNS na regulação do fluxo sanguíneo cerebral durante EPM