Perfil clínico e epidemiológico das gestantes infectadas pelo HIV acompanhadas no Serviço de Infectologia do Hospital Universitário Antônio Pedro/UFF no período de maio/1998 a dezembro/2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vilte, Gabriella Maria Ramos Ávila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/4587
Resumo: O padrão da epidemia da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) entre crianças modificou-se substancialmente nos últimos anos, com declínio no número de novas infecções na população pediátrica após a implementação, em 1994, do protocolo PACTG 076 (Pediatric Aids Clinical Trials Group 076). Posteriormente, o impacto da terapia antirretroviral combinada durante a gestação, primariamente para diminuir a morbidade na mãe, apresentou o benefício adicional da redução das taxas de TVHIV. Este estudo é uma série de casos, cujo objetivo é conhecer o perfil clínico-epidemiológico das gestantes infectadas pelo HIV atendidas no Serviço de Infectologia do Hospital Universitário Antônio Pedro no período de 1998 a 2013, o resultado de suas gestações ea taxa de transmissão vertical do HIV. Foram investigadas 115 gestantes, que resultaram em 152 gestações, através da seleção mediante consulta ao registro de atendimento no ambulatório de Serviço de Infectologia do HUAP. A média de idade das gestantes atendidas foi de 26 anos (desvio padrão - DP = 2,1) e 57,9% eram brancas. A idade gestacional média na primeira consulta foi de 22,8 semanas gestacionais (DP = 7,8). Embora a maioria já soubesse ser portadora do HIV, 46,4% foram diagnosticados em mulheres que não tinham conhecimento do seu estado sorológico. A percentagem de gestações consideradas em imunossupressão grave (CD4 + <200 células / mm3) caiu de 17,9% antes de iniciar a terapêutica anti-retroviral para 8,9% na consulta pré-parto. Houve também um aumento na proporção de mulheres grávidas que atingiram uma carga viral não detectada, de 10,4% para 37,9%. A taxa de transmissão vertical do HIV foi de 1,6%., corroborando para a importância do acompanhamento pré-natal adequado e do tratamento com antirretrovirais potentes, fundamentais para a saúde das gestantes e para prevenção da transmissão do HIV aos recém-nascidos