Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Campos, Danielle Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10390
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Resumo: |
Introdução: A AIDS é o conjunto de sintomas e infecções em seres humanos, ocasionados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), resultantes do dano específico do sistema imunológico. Atualmente, ela é considerada um dos principais problemas de saúde pública em nosso país, apesar disso, há poucas informações epidemiológicas dos órgãos competentes sobre as gestantes e a transmissão vertical do HIV. Objetivos: O objetivo primário: Avaliar o perfil epidemiológico das gestantes HIV positivo, acompanhadas no Ambulatório do Hospital Municipal Carlos Tortelly de Niterói – RJ. O objetivo secundário: Caracterizar o perfil sociodemográfico, econômico e clínico das gestantes HIV positivo. Descrever o perfil dos seus parceiros. Caracterizar o acompanhamento das gestantes. Descrever o perfil dos recém-nascidos e seus desfechos. Material e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, quantitativo e descritivo. Consta de 103 gestantes HIV positivo na faixa etária 18 e 45 anos, atendidas no ambulatório de SIDA/Hospital Municipal Carlos Tortelly (HMCT), durante o período de dezembro de 2009 a dezembro de 2015. O Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense aprovou este estudo de acordo com as recomendações constantes na Resolução CNS 466/2012. Resultados: A faixa etária predominante entre 21 a 30 anos (57,3%), sendo que 40,8% tinham ensino fundamental, 30,1% com renda familiar em torno de um salário mínimo, e a maioria 60,2% procedia no Município de Niterói. A detecção do HIV, majoritariamente, ocorreu antes da gravidez (57,3%), e apenas 14,6% das gestantes não consumia alguma substância química durante a gestação e 45,6% não sofreram infecção oportunista durante o acompanhamento, 28,2% já tinham dois ou mais filhos. Cesária não eletiva foi a maior forma de escolha para o nascimento (53,4%). Os parceiros das gestantes, 46,6% estavam infectados pelo HIV. Das 103 grávidas, apenas 69,9% realizaram o pré-natal, 54,45% utilizaram ARTV na gestação e 71,8% usaram durante o parto. Os recém-nascidos das gestantes HIV positivo 50,5% nasceram com peso adequado, 80,6% fizeram o uso de AZT xarope no nascimento e 79,6% usaram por seis semanas. No desfecho do acompanhamento dos recém-nascidos o primeiro exame realizado entre o primeiro e quarto mês de vida, em 75 das 103 crianças, a carga viral indetectável foi de 81,3% e detectável 17,3%; já no segundo exame, entre o quinto e décimo segundo mês, a não realização do exame se deu em 42,7%; somente 57,3% crianças realizou o teste, e foi indetectável para 79,7% e detectável 16,9%. A perda de segmento aumentou ainda mais aos 18 meses (após o nascimento), quando 64,1% das crianças nascidas destas gestantes não realizaram o anti-HIV. Das 37 crianças restantes, 31 (83,8%) obtiveram o sucesso na prevenção da transmissão vertical, e infelizmente 6 (16,2%) tiveram o insucesso e foram potencialmente contaminadas. Conclusão: O perfil se caracteriza por situação socioeconômica vulnerável, com baixo nível de escolaridade, e o diagnóstico anterior precedem a gestação atual. A realização do pré-natal, e a terapia TARV na gestação e no parto foi alto. Para tanto, faz-se necessário o melhoramento das informações e ações direcionadas à ampliação da atenção às mulheres, cuja a garantia integral e o diagnóstico precoce do HIV constituem artifícios importantes na redução da transmissão vertical. |