Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Faria, Guilherme José Motta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14688
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Resumo: |
Na década de 1960, as Escolas de Samba conquistaram o protagonismo do Carnaval carioca e renovaram os vínculos com o Poder Público, com a imprensa e com a classe média carioca. O G.R.E.S Salgueiro ocupou lugar destacado nessa História, pois foi considerada a Escola que “revolucionou” os desfiles daquele período, especialmente por meio de seu maior nome, o Carnavalesco Fernando Pamplona. A partir de publicações de cronistas, jornalistas e pesquisadores, de entrevistas com sambistas e profissionais envolvidos com a montagem do Carnaval e por meio de notícias do Jornal do Brasil, esta tese procura mostrar os limites das versões que construíram a ideia do pioneirismo do Salgueiro na modernização dos desfiles e na introdução de temáticas afro-brasileiras. Complementarmente, procurará situar as chamadas inovações temáticas dos desfiles dos anos 60 num contexto mais amplo, onde diversos sujeitos sociais atuaram, e numa teia de significados bem mais complexa e plural, mobilizada por intelectuais e militantes ligados aos movimentos negros. Mesmo não conquistando o reconhecimento na bibliografia sobre as associações culturais, as escolas de samba do Rio de Janeiro desempenharam um papel relevante no levantamento de temas e discussões acerca da história do negro na sociedade brasileira. |