Efeito do grupo de orientação na adesão e no autocuidado de pacientes com insuficiência cardíaca: ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Arruda, Cristina Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12299
Resumo: Introdução: Altos índices de hospitalização e mortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil e no mundo determinam a busca de estratégias que melhorem o autocuidado e adesão a terapêutica. O grupo de orientação é uma alternativa para esclarecimento sobre a doença e tratamento. Objetivo: Comparar o efeito de uma intervenção de enfermagem de grupo de orientação e outra de consulta de enfermagem convencional na adesão terapêutica e no autocuidado de pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Método: Ensaio clínico randomizado com pacientes de uma clínica especializada realizado entre setembro de 2012 e novembro de 2013. O grupo intervenção participou de 3-8 grupos e o grupo controle recebeu consulta de enfermagem. Os dados foram descritos por média e desvio-padrão e a comparação entre os grupos foi realizada pelo Teste T-Student. Resultados: Foram randomizados 56 pacientes, tendo-se como amostra final 27 pacientes (GI=11 e GC=16). Os escores iniciais foram: adesão (14,11±3,41); manutenção (43,82±15,54); manejo (56,26±29,10) e confiança (62,01±23,94). Sexo feminino e idade maior ou igual a 60 anos foram relacionados ao maior manejo do autocuidado, (p=0,01 e p=0,02), respectivamente. Após término do acompanhamento demonstrou-se que não houve mudança significativa benéfica destes escores no grupo intervenção. O escore de confiança do autocuidado foi menor no momento final no GI (inicial=74±16,18 e final=59,14±14,97). Os demais escores não sofreram mudanças significativas. Conclusão: Talvez a confiança no autocuidado possa significar diferença na percepção destes pacientes sobre a doença e tratamento. O grupo de orientação não apresentou resultados efetivos nos desfechos avaliados