Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Camila Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14339
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Resumo: |
Este trabalho tem como tema central a análise das políticas públicas perpetradas pelo Estado brasileiro, especificamente, por uma agência do Estado Restrito, qual seja, o Ministério da Agricultura, no imediato pós Segunda Guerra Mundial. O contexto da Guerra fria e da formação do bloco ocidental propiciou ao Brasil acordos de cooperação técnica que tinham como objetivo a aproximação dos Estados Unidos ao país. Para o campo brasileiro estes acordos geraram a Extensão Rural, prática marcada pelo produtivismo e assistencialismo, que tinha no trabalho de agrônomos e economistas domésticas sua principal atuação. Tais profissionais frequentavam as pequenas propriedades rurais e, separadamente, ensinavam aos homens e mulheres do campo modelos de comportamento que permitiriam, segundo os propagadores do Extensionismo, a superação de problemas que impediriam a elevação de seu nível de vida. Os saberes difundidos pelos extensionistas eram profundamente marcados pelas relações de gênero, onde a propriedade rural e a casa eram encarados separadamente. Emerge desta política uma nova disciplina, a Economia doméstica e um novo campo de trabalho fundamentalmente feminino. Analisaremos a relação entre a Economia Doméstica acadêmica e a extensionista. |