Estado, Extensão Rural e Economia Doméstica no Brasil (1948-1974)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pinheiro, Camila Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14339
Resumo: Este trabalho tem como tema central a análise das políticas públicas perpetradas pelo Estado brasileiro, especificamente, por uma agência do Estado Restrito, qual seja, o Ministério da Agricultura, no imediato pós Segunda Guerra Mundial. O contexto da Guerra fria e da formação do bloco ocidental propiciou ao Brasil acordos de cooperação técnica que tinham como objetivo a aproximação dos Estados Unidos ao país. Para o campo brasileiro estes acordos geraram a Extensão Rural, prática marcada pelo produtivismo e assistencialismo, que tinha no trabalho de agrônomos e economistas domésticas sua principal atuação. Tais profissionais frequentavam as pequenas propriedades rurais e, separadamente, ensinavam aos homens e mulheres do campo modelos de comportamento que permitiriam, segundo os propagadores do Extensionismo, a superação de problemas que impediriam a elevação de seu nível de vida. Os saberes difundidos pelos extensionistas eram profundamente marcados pelas relações de gênero, onde a propriedade rural e a casa eram encarados separadamente. Emerge desta política uma nova disciplina, a Economia doméstica e um novo campo de trabalho fundamentalmente feminino. Analisaremos a relação entre a Economia Doméstica acadêmica e a extensionista.