Avaliação da atividade antimicrobiana de compostos sintéticos associados a Vancomicina e linezolida contra Staphylococcus aureus in vitro e padronização do inóculo in vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Conde, Maria Eduarda Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/35289
Resumo: O desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas para infecções causadas por Staphylococcus aureus torna-se cada vez mais necessário devido à dificuldade em encontrar profilaxias e tratamentos eficazes. As infecções causadas por este microrganismo são normalmente levadas a um cenário de altas taxas de mortalidade. A análise do sinergismo de novos compostos com antimicrobianos comercialmente disponíveis, vem sendo estudada contra diversos microrganismos a fim de selecionar candidatos promissores no tratamento de infecções nosocomiais. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana de compostos sintéticos associados a vancomicina e linezolida contra S. aureus in vitro e padronizar o inóculo bacteriano para modelos de infecção in vivo. Para alcançar os objetivos do trabalho, os modelos in vitro foram realizados pelo teste de concentração inibitória mínima, ensaio de checkerboard e capacidade de inibição da formação de biofilme, e in vivo em modelo de infecção em larva de Galleria mellonella. Foram utilizadas duas cepas de S. aureus: ATCC 29213 e USA300. Dos compostos testados, o peptídeo antimicrobiano AJP 1-102 foi o que obteve a melhor atividade inibitória, com CIM de 7,8 g/mL. Apresentou também, efeito aditivo associado com vancomicina contra a cepa ATCC em células planctônicas e na prevenção da formação de biofilme. Efeitos estes não observados na cepa clínica e nem na associação com a linezolida. Os inóculos de S. aureus ATCC 29213 e USA300 foram padronizados em 4 x 107 UFC/mL e 4 x 105 UFC/mL, respectivamente. Os antimicrobianos AMP AJP-1-102, vancomicina e linezolida não obtiveram efeito tóxico, na concentração de uma vez a CIM, nas larvas de G. mellonella. Com isso, é possível observar efeitos promissores do AMP associado à vancomicina, podendo ser candidato a novas terapias no combate à infecções por S. aureus resistentes