Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Luciano Arêas do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14895
|
Resumo: |
Inscrita na área da Análise do Discurso Francesa ou Materialista, esta dissertação resulta de um gesto de leitura (ORLANDI, 1994), ou seja, de teorização, do discurso sobre (MARIANI, 1996) produzido pela mídia impressa acerca da questão do (des)armamento no Brasil. No nosso caso específico, há como objetivo a compreensão do modo como o jornal O Globo, em suas práticas discursivas, materializa um processo de constituição de sentidos sobre o tema. Aproveitamos para destacar que a motivação desta pesquisa parte de uma inquietação com a cobertura midiática sobre o primeiro decreto assinado pelo atual presidente da República, em janeiro de 2019. Esse decreto tratava exclusivamente da criação de novas regras para a posse de armas no país. Poucos meses depois, novos decretos presidenciais inseriram a questão do porte de armas. Um ano após a assinatura do primeiro decreto, o confronto político-ideológico permanece acirrado. Nesse processo de construção pela mídia do controle de uso de armas como um acontecimento jornalístico (DELA-SILVA, 2008, 2015), entende-se como de grande importância a compreensão do modo como se constitui, formula-se e é posto em circulação (ORLANDI, 2004) o noticiário sobre o controle das armas de fogo à luz do aporte teórico e dos procedimentos analíticos da Análise do Discurso. Para tanto, acionamos conceitos basilares da teoria, tais como formações ideológicas, formações discursivas, formações imaginárias, interdiscurso – bem como outros mais específicos em seu tratamento do discurso jornalístico, tais como a reflexão sobre o papel dos jornais no processo de institucionalização social de sentidos, como proposto por Mariani (1996) e a noção de acontecimento jornalístico como prática discursiva, tal como comparece em trabalhos de Dela-Silva (2008, 2015). Por fim, na estruturação do corpus principal (MARIANI, 1996) de análise, buscamos a abordagem da questão do arquivo, como desenvolvida por Pechêux (1982) e outros teóricos da Análise do Discurso, a fim de pensar o próprio gesto de constituição do arquivo jornalístico sobre o tema do (des)armamento |