Agência evangélica na política externa brasileira durante o governo Bolsonaro à luz do fundamentalismo cristão (2019-2022)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Menucci, Enzo Mello Barroso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36738
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo identificar a agência evangélica/neopentecostal sobre a Política Externa Brasileira entre 2019 e 2022, sob o governo de Jair Bolsonaro. Partindo de teologias neofundamentalistas cristãs, são analisados discursos nos âmbitos doméstico e internacional, a fim de compreender a dinâmica argumentativa e de atuação sob os prismas religiosos, a partir da hipótese de que suas articulações podem ser compreendidas a partir dos jogos de dois níveis de Robert Putnam, e sob um entendimento de que a política externa é uma política pública. A atenção é concentrada na análise narrativa em discursos dos ministros das Relações Exteriores Ernesto Araújo e Carlos França, do presidente da República Jair Bolsonaro, na Assembleia Geral das Nações Unidas, e de deputados da Frente Parlamentar Evangélica, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no Congresso. Além disso, são analisados os votos no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas no mesmo período. A análise narrativa permite compreender que a partir do reconstrucionismo, nacionalismo e sionismo cristão, o Brasil atuou em defesa de agendas morais conservadoras e no alinhamento com a imagem construída dos Estados Unidos e Israel.