A Exposição Internacional do Centenário da Independência de 1922: processo de modernização e legado para a cidade do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ribeiro, Fernanda de Azevedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23817
Resumo: A pesquisa se orienta para a sua inserção no processo de modernização da cidade do Rio de Janeiro, entre 1822 e 1930. Busca-se esclarecer os antecedentes e razões que concorreram para a sua realização e o seu papel no processo de modernização, que ocorria através de transformações do espaço urbano, sobretudo na área central com modificações significativas na estrutura e no ambiente construído da cidade e que contribuíram para alguns aspectos da sua configuração atual. Analisa-se, ainda a produção do espaço, destacando-se a atuação do Engenheiro Carlos Sampaio na preparação da cidade para o evento. Avalia o legado da Exposição, suas consequências e identifica ao longo do tempo o desaparecimento dos vestígios e os motivos que concorreram para a permanência de alguns deles. A Exposição do Centenário da Independência de 1922 representou um marco no processo de modernização na cidade do Rio de Janeiro que ocorreu de forma mais acelerada nas primeiras décadas do século XX, especialmente a partir da Reforma Pereira Passos. Seu caráter simbólico estende-se além do fato de ter representado a primeira exposição internacional realizada no país para exibir o progresso e o seu potencial. Mais que a promoção da cidade e do país no cenário internacional, contribuiu com modificações em sua estrutura espacial, com consequências em sua imagem e paisagem, sobretudo no centro, com o desaparecimento de um importante marco físico e histórico, o morro do Castelo, como também com o desaparecimento de marcos arquitetônicos e com a criação de novas áreas de expansão para a cidade proveniente da área do morro e da área criada através do aterro.