A tomografia de coerência óptica com angiografia como biomarcador na Doença de Alzheimer e no comprometimento cognitivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rosário, Eduardo Torres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26595
http://dx.doi.org./10.22409/PPGMN.2021.m.11387499742
Resumo: Introdução: O comprometimento cognitivo e a demência são prevalentes em todo o mundo, e a expectativa é que se tornem ainda mais frequentes nas próximas décadas. A Doença de Alzheimer (DA) é responsável por 60 a 89% dos casos, havendo, no entanto, outras causas. O diagnóstico correto e precoce é necessário para o estabelecimento da terapêutica adequada. Os biomarcadores disponíveis, na atualidade, são de difícil acesso para a população geral e novos métodos têm sido buscados. Pesquisas sugerem que alterações fisiopatológicas retinianas podem ter relação com a evolução clínica e anatomopatológica de condições neurológicas que cursam com comprometimento cognitivo, principalmente a DA. Objetivo: avaliar os achados da tomografia de coerência óptica com angiografia (TCOA), relativos à zona avascular da fóvea (ZAF) e a densidade vascular (DV), como biomarcadores de DA e de comprometimento cognitivo. Metodologia: Foram submetidos à TCOA 23 pacientes nos estágios iniciais (CDR 0,5 ou 1) de comprometimento cognitivo (grupo CC), sendo 12 com marcador amiloide no liquido cefalorraquiano, pertencentes ao continuum da DA (grupo DA), e 11 categorizados como Não-DA(grupo NDA), além de 10 indivíduos sadios (grupo controle). Foram realizadas análises estatísticas comparativas dos resultados da TCOA entre os grupos, análises de correlação entre os resultados da TCOA e as variáveis idade e CDR no grupo DA, e análises comparativas com estudos publicados na literatura médica com indivíduos sadios e com pacientes com marcador amiloide. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas análises comparativas entre os grupos, não sendo possível diferençar os grupos DA, NDA, e com comprometimento cognitivo do grupo controle. Não foram encontradas correlações entre os resultados da TCOA e a idade ou CDR do grupo DA. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os resultados do presente estudo e dos estudos publicados na literatura médica. Conclusão: No presente estudo, não foi possível indicar que os resultados da TCOA, relativos a ZAF e a DV, teriam papel como biomarcadores em estágios precoces da Doença de Alzheimer e do comprometimento cognitivo