História e memória da trajetória político-intelectual de Jorge Amado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Calixto, Carolina Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói, RJ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13948
Resumo: Os muitos estudos acadêmicos sobre Jorge Amado como romancista e também como intelectual politicamente engajado tenderam a priorizar essa dupla atuação nos anos 1930-1955, quando exerceu militância política no PCB e produziu obras identificadas como “literatura proletária”. Considerando essa realidade, interessamo-nos por investigar a sua trajetória político-intelectual, assim como a memória construída acerca desse percurso, inclusive pelo próprio autor, deslocando o foco da atenção para, especialmente, o período entre 1956 e 1985. A atuação político-intelectual de Jorge nesses anos, iniciado por seu desligamento do Partido e concluído pelo fim do regime militar, esteve marcada por comportamentos ambivalentes, muito longe de posicionamentos políticos rígidos, particularmente, no que diz respeito aos anos de regime militar. Os conceitos de cultura política e zona cinzenta foram essenciais na compreensão desses comportamentos. No que diz respeito à memória acerca desses anos, procuramos identificar as construções sacralizadas expressas no mito, nos lugares de memória, enfim, nas disputas de memória sobre o escritor que nos ajudam a compreender o silêncio acerca de sua atuação entre 1956 e 1985