Jorge Amado, literatura e intelectualidade: interpelações de memórias e escritas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SOUZA, Laudênia Matias Alves de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4438
Resumo: Em 1931 Jorge Amado apresenta às letras nacionais o livro O país do carnaval, tendo recebido densa repercussão da crítica literária do período o jovem baiano passa a assumir lugar de destaque na literatura brasileira. Ao longo da década de 30 seus posicionamentos políticos, juntamente com ampla produção literária e jornalística, projetam para sua trajetória intelectual efetiva consagração. Este trabalho busca, portanto, refletir sobre alguns aspectos que marcaram a produção literária e intelectual de Jorge Amado ao longo da década referida, contudo, realiza-se um caminho metodológico que nega a cristalização no uso das fontes. Desse modo, busca-se refletir e problematizar historicamente sobre as memórias construídas por e para Jorge Amado ao longo de sua carreira enfatizando, incialmente, como o autor, nos primeiros momentos de sua atuação literária, julgava a função intelectual. Nesse caminho, são utilizados não apenas os textos literários produzidos pelo escritor, mas, também, artigos e críticas escritos por diversos agentes do campo intelectual e publicados em periódicos cariocas, além disso, há relativo empenho em dialogar com diferentes interlocutores da obra amadiana com o intuito de produzir um debate reflexivo sobre definições engessadas para o autor e obra.