Os filhos da Núbia : cultura e deslocamentos na África antiga sob a XVIII dinastia egípcia (1550-1307 a. C)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vieira, Fábio Amorim
Orientador(a): Macedo, José Rivair
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/172979
Resumo: Este trabalho objetiva analisar alguns reflexos em torno das relações tecidas entre o Egito faraônico e a Núbia na antiguidade africana, focando especificamente na política expansionista faraônica no período da XVIII dinastia, prelúdio do recorte denominado pela egiptologia de Reino Novo, em relação à Núbia, vizinha do Egito a sul e composta por reinos e chefaturas heterogêneos. Neste contexto, marcado pelo avanço egípcio a áreas geograficamente adjacentes sob desígnios de expansão e controle político, tanto o Egito quanto as áreas núbias viram-se imersas em novas realidades a partir da presença de egípcios nos territórios núbios bem como de núbios no espaço egípcio no período em questão. Foco desta análise, um exemplo destes reflexos de expansão faraônica na Núbia e presença núbia no Egito deu-se a partir da política egípcia de apresamento de filhos de chefes núbios na corte, com o intuito de educa-los aos moldes egípcios para que retornassem a seus locais de origem para governar de acordo com o faraó, sob conexões administrativas de convívio social. A partir de aportes que busquem compreender os limites e porosidades da imposição do domínio faraônico sobre a Núbia, almeja-se investigar na cultura material concernente a estes herdeiros núbios reflexos dos interstícios entre diferenças e engajamentos destes sujeitos sob deslocamentos em um cenário de movimentação cultural nas fronteiras do espaço núbio/egípcio da antiguidade africana.