Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Carolina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33194
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Resumo: |
Este trabalho investiga a criação e manutenção de perfis de bebês influenciadores digitais no “aplicativo-empresa” Instagram (Bentes, 2021). São bebês meninas de 0 a 2 anos que nasceram de mães e pais não-influenciadores nem celebridades. A pesquisa parte da compreensão do aplicativo e dos perfis analisados como reflexo ou sintoma de uma sociedade cujo regime de visibilidade está baseado na valorização da exposição da intimidade, na transformação do que é privado em público (Sibilia, 2016) e na monetização desta exposição. O estudo considera o Instagram o ambiente propício para este tipo de performance, sendo que foi criado para se sustentar a partir do compartilhamento de imagens e da relação que os usuários estabelecem a partir desta troca. Por meio do conceito de “influenciadores digitais” (Karhawi, 2020; Abidin, 2015, 2021), o trabalho busca mostrar as ferramentas e narrativas escolhidas por mães-administradoras para fazer com que suas filhas se tornem mini-influenciadoras. Por meio da análise de fotos, vídeos e textos dos perfis, a pesquisa investiga de que modo o Instagram, como ambiente digital representante da política neoliberal, da economia financeirizada e do empreendedorismo de si (Han, 2020; Zuboff, 2018, 2019) lida com os conceitos de consentimento, privacidade e gênero, e quais os impactos que estas práticas podem ter na construção identitária e na vida destes sujeitos. |