As influenciadoras digitais no instagram e o empreendedorismo de si: o caso do fitness

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vieira, Mariana de Paula lattes
Orientador(a): Mourão, Ludmila Nunes lattes
Banca de defesa: Maroun, Kalyla lattes, Ferreira, Maria Elisa Caputo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Física
Departamento: Faculdade de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6452
Resumo: As mudanças geradas pelos avanços tecnológicos revolucionaram nossa sociabilidade. Assim, vivemos em um mundo conectado em que a imagem corrobora na construção das representações. Nesse contexto, observam-se na rede social do Instagram usuárias que veiculam seus corpos como moeda de troca, exibindo produtos e serviços na internet construindo representações. Conhecidas como influenciadores digitais ou “musas fitness”, divulgam cotidianamente fotos mostrando sua rotina de exercício e de alimentação, além de destacar as alterações corporais, mobilizando uma multidão de seguidores. Elas movimentam um mercado que vai da academia, às intervenções estéticas, viagens, tratamentos em spa, roupas, joias, entre outros. Nesse sentido, este estudo no ambiente virtual do Instagram objetiva analisar as publicações das influenciadoras digitais, conhecidas como “musas fitness”, no Instagram buscando compreender quais os significados, sentidos e representações são construídos a partir das postagens dessas mulheres. Os perfis de Gabriela Pugliesi, Gracyanne Barbosa e Juju Salimeni foram observados por um mês no ano de 2016, reunindo 353 publicações. Verificamos que há uma construção de proximidade entre seguidor e influenciadora, o que transforma o processo de seguir e a relação constituída na rede a partir das publicações e comentários. O consumo é categoria que rege as postagens e as construções nesse contexto, em que as postagens patrocinadas são apresentadas como “dicas”, juntamente com a representação de felicidade e bem-estar estabelecida nas imagens e das hashtags. Concluímos que essas construções de si apresentadas nos perfis se mostram como ferramenta de publicidade e o olhar crítico para esse fenômeno se faz necessário.