Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Samon Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8797
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Resumo: |
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é composta por um conjunto de componentes, sendo eles gordura abdominal, nível de triglicérides elevado, baixo nível de lipoproteínas de alta densidade de colesterol (HDL), pressão arterial alta, e glicemia de jejum em níveis elevados. Sua fisiopatologia parece envolver a hiperinsulinemia, que está fortemente associada com a obesidade, atribuída principalmente a inflamação do tecido adiposo e disfunção com subsequente liberação de citocinas inflamatórias. As DCV são as principais causas de mortalidade em todo o mundo. Devido ao aumento da obesidade e SM , estima-se que a morbidade e mortalidade por DCV deverá aumentar ainda mais, o que representa um enorme risco para a saúde pública de todo o mundo. Objetivos: Avaliar, em indivíduos cadastrados do Programa Médico de Família, qual o critério de diagnóstico da SM que mais se associa à presença de alteração da repolarização do ventrículo esquerdo (ARV), identificada pelo eletrocardiograma, e testar se essa associação persiste quando há o controle pela hipertensão e obesidade. Métodos: Estudo observacional, transversal de 632 indivíduos atendidos pelo PMF da cidade de Niterói-RJ, com idade entre 45 e 99 anos, dados obtidos de agosto de 2011 a agosto de 2012. A SM foi definida pelos critérios NCEP-ATP III, IDF e JIS. A alteração no ECG estudada foi a ARV. Discussão: No presente estudo observou-se que os 23 indivíduos que atenderam somente ao critério JIS para classificação da SM apresentaram maior razão de prevalência de ARV identificada pelo ECG, brutas e ajustadas. Nenhum desses indivíduos apresentou alteração na circunferência de cintura ou IMC maior ou igual a 30. Houve maior prevalência da SM no sexo feminino, corroborando achados anteriores, e esse excesso deveu-se ao critério IDF. Conclusão: O critério JIS mostrou-se mais útil para rastrear o risco para DCV, seguido do IDF e NCEP-ATP III. O achado que indivíduos diagnosticados com SM, exclusivamente pelo critério JIS, apresentaram maior prevalência de ARV, que aqueles sem SM, independentemente da hipertensão e obesidade abdominal, sugere que a presença de três ou mais alterações (SM), excede o risco das alterações considerados isoladamente |