Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ampuero Grández, Angela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9751
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Resumo: |
A ciclagem de umidade é um processo importante do ciclo hidrológico na Amazônia. Estudos recentes baseados em ferramentas de sensoriamento remoto e modelagem numérica esclareceram a importância desse processo e até o quantificaram em uma perspectiva climatológica. Esforços paralelos sugeriram efeitos da umidade reciclada na composição isotópica da chuva, embora esse assunto ainda seja controverso. Ainda mais incertas são as implicações para os registros paleoclimáticos baseados em isótopos estáveis da água (δ18O, δD). Para avaliar as variações temporais dos isótopos da água, adotamos uma abordagem empírica e apresentamos um monitoramento de quatro anos da composição isotópica da precipitação no noroeste da bacia Amazônica. Nós exploramos os efeitos do clima e da vegetação na composição dos isótopos estabelecendo a historia das parcelas de ar com base na análise reretro-trajetórias, observações de precipitação por satélite, índice de área foliar e com ciclagem de umidade modelada no caminho das massas de ar. Os resultados sugerem que todas as variáveis exercem controle sobre a variabilidade isotópica e que o controle varia com as vias de transporte atmosféricas predominantes. Observações concordam que a precipitação a caminho dos fluxos de umidade é o principal controle no δ18O do noroeste da baciaAmazônica. Além disso, os resultados sugerem que a floresta exerce um controle significativo sobre a composição isotópica da precipitação, evidenciada nas variações de dxs. À luz dessas descobertas, nós interpretamos o registro do Holocene de dxs baseado em inclusões fluidas de estalagmites bem datadas da caverna do Tigre Perdido. Os resultados mostram que dxs aponta variações no gradiente δ18O de espeleotemas na borda leste e oeste da bacia Amazônica. Além disso, dxs segue mudanças na cobertura de floresta tropical inferidas a partir de registros de pólen de lagos e modelagem global de vegetação. Finalmente, sugerimos que a contribuição da umidade continental para a precipitação no noroeste da Amazônia envolve a atividade florestal e tem uma impressão significativa na composição isotópica das precipitações. |